sábado, 26 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ONU Mulheres define seu plano de ação

A Diretora Executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Michelle Bachelet, definiu um plano de ação para 100 dias, abrangendo um amplo espectro de questões, desde o apoio a parceiros nacionais até a promoção da coerência dentro do Sistema das Nações Unidas. “A força das mulheres, a indústria das mulheres e a sabedoria das mulheres são o maior recurso inexplorado da humanidade,” disse Bachelet, ex-Presidenta do Chile, durante a primeira sessão regular da Diretoria Executiva da nova agência. “O desafio da ONU Mulheres é mostrar ao nosso diverso eleitorado como este recurso pode ser efetivamente explorado de forma a beneficiar a todos.”
Destacando a necessidade de “equilibrar ambição com bom senso”, ela afirmou que se concentrará em cinco princípios fundamentais: promover a aplicação de acordos internacionais por parte de parceiros nacionais; apoiar processos intergovernamentais para reforçar o quadro global da igualdade de gênero; defender a igualdade de gênero e o fortalecimento das mulheres; promover a coerência em relação à questão junto à ONU; e agir como disseminadora global de conhecimento e experiência.
A ONU Mulheres foi estabelecida pela Assembleia Geral em julho do ano passado e deve receber grande impulso em termos financeiros s a serem formalmente lançados no dia 24 de fevereiro, durante a 55ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, órgão dedicado exclusivamente à igualdade de gênero e à promoção das mulheres.
“Estou determinada a fazer com que a ONU Mulheres seja um catalisador de mudanças, oferecendo nova energia, com base em idéias e valores de longa data, e reunindo homens e mulheres de diferentes países, sociedades e comunidades em um esforço conjunto,” disse Bachelet. Ela observou, ainda, que a abordagem da agência se dará em nível global, embora seu impacto seja sentido principalmente em níveis nacionais, “assim, o suporte técnico e os conhecimentos da ONU Mulheres estarão disponíveis, atendendo a pedidos, a todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento.”
Em suas observações ao conselho de administração, Bachelet também estabeleceu cinco prioridades temáticas em níveis nacionais: a expansão da voz, da liderança e da participação das mulheres; o fim da violência contra as mulheres; a garantia da plena participação das mulheres na resolução de conflitos; o aumento do poder econômico das mulheres; e as prioridades locais relativas à questão da igualdade de gênero.

(Fonte: UNIC Rio de Janeiro, diponível em http://unicrio.org.br/onu-mulheres-define-seu-plano-de-acao/)

Climatério


O climatério é definido pela Organização Mundial de Saúde como uma fase biológica da vida da mulher que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo.
Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos, quando a mulher é considerada idosa.

A menopausa é um marco desta fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecido depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 50 anos de idade.

O Brasil passa por um acelerado processo de industrialização urbanização, o que se reflete em um profundo impacto na dinâmica populacional, cultural e sanitária do país. Como resultado da queda da mortalidade e da fecundidade, a população envelheceu.

De acordo com estimativas do Datasus, para o ano de 2006, a população feminina brasileira totaliza mais de 94 milhões de mulheres. Neste universo, cerca de 30 milhões está entre 35 e 65 anos, o que significa que 32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária em que ocorre o climatério.

A expectativa de vida para as mulheres brasileiras, segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está em torno dos 76 anos. Após a menopausa as mulheres dispõem de cerca de 1/3 de suas vidas, que pode e deve ser vivido de forma saudável, lúcida, com prazer, atividade e produtividade. A crença de que distúrbios do comportamento estavam relacionados com as manifestações do trato reprodutivo feminina, embora muito antiga, persistiu em nossos tempos. Dados atuais têm mostrado que o aumento dos sintomas e problemas na mulher de meia idade reflete circunstâncias sociais e pessoais, e não somente eventos endócrinos do climatério e menopausa.

(Fonte: Ministério da Saúde, disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=152)

Saúde e Direitos Reprodutivos

A concepção de direitos reprodutivos vai além da assistência à saúde sexual e reprodutiva. Abrange diversos direitos humanos, individuais e sociais, que devem interagir para o pleno exercício da sexualidade e da reprodução.
O debate envolve questões como:
  • Igualdade entre os gêneros quanto às responsabilidades contraceptivas e reprodutivas
  • Acesso a informação e educação
  • Acesso a métodos contraceptivos, assistência ginecológica e prevenção de câncer
  • Liberdade sexual e reprodutiva sem discriminação, coerção ou violência
  • Direito a liberdade e autodeterminação reprodutiva
  • Direito à livre escolha de ter ou não ter filhos, de decidir os intervalos dos nascimentos e de constituir família

Essa é uma das batalhas mais árduas das mulheres brasileiras nos últimos anos. Isso porque envolve preconceitos, discriminações e dogmas religiosos, além de problemas estruturais, como o empobrecimento crescente da população feminina.
É fundamental que as políticas públicas adotem uma perspectiva de gênero e cor/raça em suas ações. E que desenvolvam uma agenda mais ampla de saúde feminina, que considere as desigualdades entre regiões e grupos específicos de mulheres.

(Fonte: site O progresso das mulheres no Brasil) http://www.mulheresnobrasil.org.br/interno.asp?canal=saudedireitos&id=saudedireitos

O que é violência contra a mulher?

Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.”

um poema para refletir e discutir...

O Homem e a Mulher
Victor Hugo
 
O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
 
Deus fez para o homem um trono.
Para a mulher, um altar.
O trono exalta.
  O altar santifica.
 
O homem é o cérebro; a mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz; o coração produz Amor.
A luz fecunda.
O Amor ressuscita.
 
O homem é forte pela razão.
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence.
As lágrimas comovem.
 
O homem é capaz de todos os heroísmos.
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece.
O martírio sublima.
 
O homem tem a supremacia.
A mulher, a preferência.
A supremacia significa a força.
A preferência representa o direito.
 
O homem é um gênio; a mulher, um anjo.
O gênio é imensurável; o anjo, indefinível.
Contempla-se o infinito.
Admira-se o inefável.
 
A aspiração do homem é a suprema glória.
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória faz tudo grande.
A virtude faz tudo divino.
 
O homem é um código.
A mulher, um evangelho.
O código corrige.
O evangelho aperfeiçoa.
 
O homem pensa.
A mulher sonha.
Pensar é ter no crânio uma larva.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
 
O homem é um oceano.
  A mulher um lago.
O oceano tem a pérola que adorna.
O lago, a poesia que deslumbra.
 
O homem é a águia que voa.
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.
 
O homem é um templo.
A mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos.
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
 
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
  E a mulher onde começa o céu.

WORLD PRESS PHOTO: Foto de afegã mutilada leva o grande prêmio


Foram divulgados dia 11 de fevereiro os vencedores do concurso de fotojornalismo World Press Photo. O prêmio máximo de melhor fotografia de 2010 foi concedido à fotógrafa sul-africana Jodi Bieber. A imagem, estampada na capa da revista Time em agosto, mostrava o rosto de uma jovem afegã que teve o nariz cortado por ter fugido do marido.
O retrato de Aisha, de apenas 18 anos, também levou o primeiro lugar na categoria Retratos. A jovem, da província de Oruzgan, foi acordada uma noite pelo Talibã depois de ter fugido da casa de seu marido, onde recebia maus tratos. Ela havia voltado para sua família. Depois que um líder do Talibã anunciou o "veredicto" pela fuga de Aisha, ela teve as orelhas e o nariz cortados pelo próprio marido enquanto era segurada pelo cunhado. Depois da mutilação, Aisha foi deixada para morrer, mas acabou resgatada por assistentes sociais e soldados americanos. Ela passou um tempo em um abrigo para mulheres em Cabul, onde Jodi a fotografou para uma reportagem sobre mulheres afegãs da Time. Posteriormente, Aisha foi levada para os EUA, onde passou por uma cirurgia de reconstrução e recebeu asilo.
Mensagem forteO presidente do júri do World Press Photo, David Burnett, resumiu a força da imagem: "Esta pode se tornar uma daquelas fotos – e nós talvez tenhamos apenas umas dez em nosso tempo de vida – que alguém diz ‘você sabe, aquela foto de uma jovem...’, e você sabe exatamente de qual foto estão falando".
"É uma imagem incrivelmente forte", completou a jurada Ruth Eichhorn. "E possui uma mensagem poderosa para o mundo, onde cerca de 50% da população é formada por mulheres, muitas das quais vivendo em condições miseráveis, vítimas de violência. Ela é forte porque a mulher parece digna, icônica".

(Fonte: site Observatório da Imprensa, disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=628MON013)

mulheres

Mulheres

Composição: Ivan Santos


Mulheres são capazes de tudo
Mulheres acreditam em contos de fada
Mulheres têm um sexto sentido
Mulheres têm medo de barata
Mulheres ficam apaixonadas
Paixão dessas de enlouquecer
Mulheres ficam entediadas
E vão embora sem dizer por quê

Mulheres guiam mal pra cacete
Mulheres choram no cinema
Não podem ver um bicho doente
Da gente é que elas nunca têm pena
Mulheres provocam brigas
Mulheres não deixam por menos
Mulheres contam pras amigas
Se o cara tem o pau pequeno

Mulheres, mulheres, mulheres
Mulheres, mulheres, mulheres

Mulheres pintam a cara
Mulheres raspam os pêlos
Mulheres assistem novelas
E falam pelos cotovelos
Mulheres, mães e namoradas
Babás, titias,vovós
No fundo somos apenas
O que elas fazem de nós

Mulheres, mulheres, mulheres
Mulheres, mulheres, mulheres
Mulheres, mulheres, mulheres
Mulheres, mulheres, mulheres


Abaixo o vídeo dessa música (cantada por Milton Guedes):