Blog criado para divulgar as atividades do Projeto de Extensão "Direitos Sexuais e Reprodutivos: Conversando sobre Saúde" e do Projeto de Pesquisa "Saúde Sexual e Reprodutiva das Mulheres: O Grupo como dispositivo".
domingo, 27 de março de 2011
Reacciona mundo!
Alguns vídeos super ilustrativos contra o machismo que poderiam passar mundialmente, não só na mídia equatoriana.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Mulheres Perfeitas
título original: (The Stepford Wives)
lançamento: 2004 (EUA)
direção:Frank Oz
atores:Nicole Kidman, Bette Midler, Matthew Broderick, Christopher Walken.
duração: 115 min
gênero: Comédia
Sinopse
Joanna (Nicole Kidman) é uma executiva bem-sucedida que, após o fracasso de um reality show idealizado por ela, é demitida e sofre um colapso nervoso. Para descansar seu marido (Matthew Broderick) a leva para uma cidade do interior, Stepford, localizada no subúrbio de Connecticut, juntamente com seus dois filhos. Lá ela faz amizade com Bobbie (Bette Midler) e começa a notar uma estranha coincidência: todas as esposas do local obedecem com grande dedicação aos seus maridos, parecendo felizes com a situação. Joanna começa a investigar o caso e descobre a existência de um plano que evita os problemas familiares.
terça-feira, 8 de março de 2011
Os Direitos Humanos da Mulher e a Psicologia: Uma Reflexão
A caminhada das conquistas da mulher é contínua e já avançou muitos passos. Evidentemente, ainda há muitas questões a serem discutidas e solucionadas. A defesa dos Direitos Humanos, perpassados pela função social da Psicologia como ciência e profissão, são base fundamental para ponderar acerca das diferentes implicações da mulher em nossa sociedade.
Essa reflexão, uma constante entre aqueles que trabalham prol da defesa da cidadania, é reavivada por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Essa data remete à memória da tragédia ocorrida com um grupo de tecelãs norte-americanas que, ao reivindicar melhores condições de trabalho, foram vitimadas por um incêndio em 1857. O ocorrido ilustra o ápice de um episódio de violência de gênero, que se constitui em uma forma de violação dos direitos humanos.
A concepção de gênero define as relações de poder em uma sociedade, que varia de uma cultura para outra. Dela decorrem as diferentes formas de violência de gênero, que, segundo a Declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher, do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, é qualquer ato de violência com base no gênero, inclusive suas ameaças. Dentre os muitos tipos sofridos pela mulher podemos elencar alguns como o uso de seu corpo como objeto na mídia, assédio sexual no trabalho, desigualdades salariais, destrato em diferentes serviços, além da ainda presente violência doméstica, entre outros.
A violência de gênero está presente no cotidiano de forma bastante expressiva e atinge a cidadania das mulheres. É premente, portanto, a busca pela inserção da Psicologia no que tange aos direitos humanos e à cidadania. Objetiva-se que, pela atividade dos psicólogos, considerando-se a Psicologia como ciência e profissão, que se cumpra sua função social. Com isso, abre-se a possibilidade de contribuição para que se construa uma sociedade justa e igualitária, disseminando uma cultura de paz, o que somente é possível tendo-se por base o respeito aos Direitos Humanos.
Dessa forma, valorizamos o Dia Internacional da Mulher como um momento de celebração das conquistas já alcançadas, de avaliação dos passos que já avançamos rumo a outras vitórias, e uma reflexão sobre aquilo que desejamos alcançar. Assim, consideramos a importância inegável da mulher na sociedade e a urgência do debate pelo desenvolvimento de políticas que culminem em ações capazes de construir um mundo mais justo para todos.Luciana Knijnik, Presidente da Comissão de Direitos Humanos do CRPRS
Essa reflexão, uma constante entre aqueles que trabalham prol da defesa da cidadania, é reavivada por ocasião do Dia Internacional da Mulher. Essa data remete à memória da tragédia ocorrida com um grupo de tecelãs norte-americanas que, ao reivindicar melhores condições de trabalho, foram vitimadas por um incêndio em 1857. O ocorrido ilustra o ápice de um episódio de violência de gênero, que se constitui em uma forma de violação dos direitos humanos.
A concepção de gênero define as relações de poder em uma sociedade, que varia de uma cultura para outra. Dela decorrem as diferentes formas de violência de gênero, que, segundo a Declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher, do Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, é qualquer ato de violência com base no gênero, inclusive suas ameaças. Dentre os muitos tipos sofridos pela mulher podemos elencar alguns como o uso de seu corpo como objeto na mídia, assédio sexual no trabalho, desigualdades salariais, destrato em diferentes serviços, além da ainda presente violência doméstica, entre outros.
A violência de gênero está presente no cotidiano de forma bastante expressiva e atinge a cidadania das mulheres. É premente, portanto, a busca pela inserção da Psicologia no que tange aos direitos humanos e à cidadania. Objetiva-se que, pela atividade dos psicólogos, considerando-se a Psicologia como ciência e profissão, que se cumpra sua função social. Com isso, abre-se a possibilidade de contribuição para que se construa uma sociedade justa e igualitária, disseminando uma cultura de paz, o que somente é possível tendo-se por base o respeito aos Direitos Humanos.
Dessa forma, valorizamos o Dia Internacional da Mulher como um momento de celebração das conquistas já alcançadas, de avaliação dos passos que já avançamos rumo a outras vitórias, e uma reflexão sobre aquilo que desejamos alcançar. Assim, consideramos a importância inegável da mulher na sociedade e a urgência do debate pelo desenvolvimento de políticas que culminem em ações capazes de construir um mundo mais justo para todos.Luciana Knijnik, Presidente da Comissão de Direitos Humanos do CRPRS
sexta-feira, 4 de março de 2011
Marcos que norteiam as políticas públicas brasileiras para as mulheres
Constituição Federal Brasileira, 1988:
estabelece direitos e garantias fundamentais e reconhece a universalidade do direito à saúde e o dever do Estado de oferecer acesso a esse direito e a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948:
primeiro instrumento universal a consagrar os direitos humanos de homens e mulheres.
Convenção OIT nº 103, 1953:
dispõe sobre a igualdade de remuneração entre homens e mulheres.
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, 1966:
primeiro documento que vincula legalmente direitos humanos, econômicos, sociais e culturais.
Convenção Americana sobre Direitos Humanos, 1969:
conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.
I Conferência Mundial sobre a Mulher, 1975:
teve como ponto central de debate a igualdade entre sexos e a consolidação de mecanismos para a sua promoção.
Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, 1979:
mais conhecida como CEDAW, trata da discriminação contra a mulher em sentido mais amplo.
II Conferencia Mundial sobre a Mulher, 1980:
convocou os governos a promoverem a igualdade entre os sexos.
III Conferência Mundial sobre a Mulher, 1985:
aprovadas e adotadas estratégias para o futuro avanço da mulher.
Declaração e Programa de Ação de Viena, 1993:
consagrou a universalidade, indivisibilidade e interrelação dos direitos humanos.
Conferência de Cairo sobre População e Desenvolvimento, 1994:
promoveu uma mudança na abordagem dos temas relacionados à população com foco especial nos direitos humanos, particularmente os direitos das mulheres e formalizou o conceito de “direitos reprodutivos”.
Convenção de Belém do Pará ou Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, 1994:
fórum regional, no âmbito da OEA e define a violência contra a mulher estabelecendo sua dimensão.
IV Conferência Mundial sobre as Mulheres - Declaração de Beijing, 1995:
foram assinadas a Declaração e a Plataforma Política.
Declaração do Milênio das Nações Unidas, 2000:
estabelece 8 Objetivos de Desenvolvimento, incluindo a promoção da igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres, com metas a serem alcançadas até 2015.
Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância (CMR) em Durban, 2001.
Assembléia Especial da Assembléia Geral da ONU sobre HIV/Aids (UNGASS), 2001:
líderes globais se comprometeram com uma ampliação maciça da prevenção, tratamento e assistência ao HIV.
I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 2004:
amplo processo participativo que resultou na construção democrática do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 2007:
teve como temas de debate: análise da realidade brasileira: social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade na perspectiva da implementação do PNPM; avaliação das ações e políticas propostas no PNPM, sua execução e impacto; e participação das mulheres nos espaços de poder.
Fonte: Mulheres contra as DST e Aids (http://sistemas.aids.gov.br/feminizacao)
estabelece direitos e garantias fundamentais e reconhece a universalidade do direito à saúde e o dever do Estado de oferecer acesso a esse direito e a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948:
primeiro instrumento universal a consagrar os direitos humanos de homens e mulheres.
Convenção OIT nº 103, 1953:
dispõe sobre a igualdade de remuneração entre homens e mulheres.
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, 1966:
primeiro documento que vincula legalmente direitos humanos, econômicos, sociais e culturais.
Convenção Americana sobre Direitos Humanos, 1969:
conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.
I Conferência Mundial sobre a Mulher, 1975:
teve como ponto central de debate a igualdade entre sexos e a consolidação de mecanismos para a sua promoção.
Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, 1979:
mais conhecida como CEDAW, trata da discriminação contra a mulher em sentido mais amplo.
II Conferencia Mundial sobre a Mulher, 1980:
convocou os governos a promoverem a igualdade entre os sexos.
III Conferência Mundial sobre a Mulher, 1985:
aprovadas e adotadas estratégias para o futuro avanço da mulher.
Declaração e Programa de Ação de Viena, 1993:
consagrou a universalidade, indivisibilidade e interrelação dos direitos humanos.
Conferência de Cairo sobre População e Desenvolvimento, 1994:
promoveu uma mudança na abordagem dos temas relacionados à população com foco especial nos direitos humanos, particularmente os direitos das mulheres e formalizou o conceito de “direitos reprodutivos”.
Convenção de Belém do Pará ou Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, 1994:
fórum regional, no âmbito da OEA e define a violência contra a mulher estabelecendo sua dimensão.
IV Conferência Mundial sobre as Mulheres - Declaração de Beijing, 1995:
foram assinadas a Declaração e a Plataforma Política.
Declaração do Milênio das Nações Unidas, 2000:
estabelece 8 Objetivos de Desenvolvimento, incluindo a promoção da igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres, com metas a serem alcançadas até 2015.
Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância (CMR) em Durban, 2001.
Assembléia Especial da Assembléia Geral da ONU sobre HIV/Aids (UNGASS), 2001:
líderes globais se comprometeram com uma ampliação maciça da prevenção, tratamento e assistência ao HIV.
I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 2004:
amplo processo participativo que resultou na construção democrática do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.
II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, 2007:
teve como temas de debate: análise da realidade brasileira: social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade na perspectiva da implementação do PNPM; avaliação das ações e políticas propostas no PNPM, sua execução e impacto; e participação das mulheres nos espaços de poder.
Fonte: Mulheres contra as DST e Aids (http://sistemas.aids.gov.br/feminizacao)
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