quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fim de ano

Olá a todos e a todas.
Nesta semana estamos encerrando os grupos de mulheres realizados ao longo do ano. Ano que vem, retornamos às atividades a partir de março. 
Bom início de ano a todos e todas! Até breve!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mini-Férias

Mulheres!
Chegamos ao final de mais um semestre... tivemos a oportunidade de aprender umas com as outras, de partilhar tristezas mas também alegrias. Juntas nos fortalecemos.
Aproveitem esse curto período de férias para descansar, tomar muito chá quentinho e chimarrão com as amigas.
Aguardamos vocês em agosto.
Abraços, Adriane Roso

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Conversando... essa semana no blog.



Vídeo "Memórias de uma mulher impossível", sugerido por uma participante do grupo de mulheres. Hoje, podemos conversar e refletir por aqui. Pensamos em alguns questões a partir do vídeo, estejam à vontade para comentar e conversar aqui:

1.     O que é ser feminista para você?
2.     "Os livros põe fogo no mundo". O que você pensa sobre essa afirmação?
3.     Onde começa o casamento acaba a relação homem-mulher?
4.     O que significa estar em grupo de mulheres?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Marcha das Vadias

Em Santa Maria, a Marcha das Vadias está prevista para ocorrer dia 02 de junho. Vamos nos unir!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Este texto é muito interessante para que nós mulheres, percebamos as opressões que nos cercam e possamos lutar pelos nossos direitos.  Seguindo a ideia de empoderamento que o Grupo de Mulheres (Saúde Sexual e Reprodutiva: O Grupo como Dispositivo) propõe.

"Não é só voto que as mulheres merecem. Não é simplesmente ignorar nossas especificidades de gênero. Carecemos de políticas públicas de saúde. Temos um corpo que recebe uma criança e a gera em sua complexidade física e, se queremos a legalização do aborto ou se queremos melhores assistências médicas às condições, por que não temos? Ou melhor, por que não discutimos? As questões que envolvem e que caracterizam a submissão das mulheres não se resumem apenas ao que já foi conquistado. A ferida ainda está exposta." 


SOBRE AS OPRESSÕES “SUTIS”


Não é fácil perceber uma opressão. E muito menos caracterizar uma atitude que vá de encontro àquilo que está instituído como verdade e como dogma. Por isso que, além de perceber, também é preciso agir. Só que perceber já é, por si só, uma das partes mais complicadas.
Estão nas pequenas demonstrações cotidianas as relações de força, de opressor e de oprimido. E isso não significa que, em alguns momentos, essas mesmas forças não possam trocar de lugar – passando a oprimir quem lhes oprimia, passando a se submeter a quem era oprimido.
Opressões não são mesuráveis e nem palpáveis. É algo próximo a definição de sofrimento. Onde estaria o termômetro que mediria o grau de sofrimento de cada um? A dificuldade em mesurar uma opressão é que ela só é normalmente identificada por quem sofre e por quem sente. Também por quem cria um círculo de empatia e se solidariza, formando, por assim dizer, um conjunto, de pessoas e de causas.
Como perceber é a atitude primordial para tentar extinguir uma opressão, fica a cargo, mais uma vez, da subjetividade humana dar o primeiro passo. Sentir e perceber. Mesmo que sejam situações individuais, elas não precisam estar desconectadas com anseios da sociedade. Indivíduos constroem sociedades. Sociedades são conglomerados de indivíduos. As forças que constroem cada pedaço acabam por construir o todo. E aí que as hegemonias, as opressões, perdem-se em meios aos montes. Não sabemos mais por onde e de onde elas vieram, nem como  se estabeleceram entre nós. Mas elas estão ali, sendo passadas a todos desde o nosso nascimento e, principalmente, durante a nossa formação.


Foto de Sebastião Salgado, Serra Pelada em 1986.
É por aí que encontramos nosso engano. Não precisamos de um dedo em riste, apontado em direção ao rosto, ordenando o que fazer (embora muitas vezes isso aconteça de fato). As opressões acontecem embaixo de nossos lençóis, por entre as vias das cidades, em qualquer momento e em qualquer canto. Longe de conspirar apenas, mas identificar uma opressão é tarefa árdua. Sabemos quem tem coragem de admitir-se oprimido? E ainda mais complicado, quem tem ainda mais coragem de fazer alguma coisa que reverta a situação?
As enciclopédias modernas afirmam que o feminismo em nossa época não tem mais fim. Que conquistamos o voto universal, que temos empregos, que podemos dirigir, que podemos não ter que lavar as roupas e nem lustrar os móveis. Feminismo é coisa para gente pobre então? Porque eu ainda não vi isso acontecer para todas as camadas sociais. Eu ainda não vi uma mulher humilde, vivendo com salário de fome, conseguir ter que fugir das atividades ditas domésticas e fazer sua carreira de sucesso. Que opressão que é maior? Dos homens para as mulheres? Das mulheres com as próprias mulheres? Da sociedade com as mulheres, ainda mais com as mulheres que estão em classes sociais mais baixas?
Não é só voto que as mulheres merecem. Não é simplesmente ignorar nossas especificidades de gênero. Carecemos de políticas públicas de saúde. Temos um corpo que recebe uma criança e a gera em sua complexidade física e, se queremos a legalização do aborto ou se queremos melhores assistências médicas às condições, por que não temos? Ou melhor, por que não discutimos? As questões que envolvem e que caracterizam a submissão das mulheres não se resumem apenas ao que já foi conquistado. A ferida ainda está exposta.
Calar é consentir. Calar diante das opressões é permitir que elas aconteçam. Talvez esteja exatamente aí a terceira parte mais complicada, além de perceber e de agir. O calar também é uma atitude, um posicionamento que assumimos e que desempenhamos. Não é ser calado, ou ser censurado. O calar que impede que as opressões regridam está contido exatamente na capacidade de calar. Do que a mídia não fala e precisaria falar? Só dessa situação já podemos tirar inúmeros exemplos. A opção que a mídia e que as pessoas fazem de calar é a opção de permanecer, de dar continuidade. E a continuidade é amiga da opressão.
Minerador e policial disputam na Serra Pelada, 1986. Foto de Sebastião Salgado.
Minerador e policial discutem em Serra Pelada, 1986. Foto de Sebastião Salgado.

Seria a submissão pior do que a opressão? Acredito que seria. Porém voltamos à estaca zero – a percepção de uma opressão é o que devemos nos propor a discutir também. Pois não é que todas as pessoas não queiram perceber uma opressão acontecendo. Muitas vezes, por serem assim tão sutis, elas nos escapam das mãos e do juízo imediato. Parecem-nos naturalizadas e, pior do que isso, normais.
Por que ainda temos movimentos culturais que intentam abrir brechas no seio da sociedade opressora? Por que o rap? Por que o pixo? Por que os movimentos latino-americanos? Por que os negros ainda exigem sua liberdade, mais de um século após a lei assinada que teoricamente os libertava? Por que os homossexuais querem sua união civil, querem adotar, querem casar? Por que, como eu já falei, as mulheres continuam tentando se organizar? Por que tudo que não é cristão, caucasiano, heterossexual, europeu ou norteamericano, liberal e capitalista, tem tanto que brigar, que gritar, que até mesmo ofender, que chocar, mexer, sacudir?
Porque as opressões não são visíveis a olho nu. Porque não podemos levantar a bandeira da sociedade igualitária enquanto essa mesma sociedade não for ‘digna’. A igualdade pode até mesmo querer minimizar todas as diferenças ao plano do mínimo comum. Mas a dignidade estará sempre a serviço de todas as diferenças, de todas as igualdades, dos que estão à margem e dos que estão no centro.
Não precisamos acabar com as diferenças. O que precisamos mesmo é encontrar espaços para todas elas.

SOBRE AS OPRESSÕES SUTIS, pelo viés de Nathália Costa
nathaliacosta@revistaovies.com

Este texto foi retirado da revista o Viés, veículo independente que é mantido por nove estudantes de jornalismo da UFSM/jornalistas e tem edições semanais online, disponíveis no endereço:http://www.revistaovies.com/

terça-feira, 27 de março de 2012

SELEÇÃO DE ALUNOS 2


Para participar do Grupo de Estudos em Psicologia Social: Olhares sobre
“Gênero, Saúde da Mulher e Mídia: Representações acerca do Câncer de Mama”.
Coordenação: Profª Drª Adriane Roso
Mediadora Responsável: Psicóloga Mestranda Bruna Osório
Horário e dia da semana a combinar.
Inscriçõesaté dia 02 de abril, através do e-mail brunaosorio@hotmail.com.
Seleção: dia 03 de abril, às 16h na sala 302.

Essa atividade tem como objetivo proporcionar aos participantes um espaço de discussão teórica e metodológica acerca da temática “Gênero, Saúde da Mulher e Mídia: Representações acerca do Câncer de Mama”, tendo como base a Psicologia Social Crítica, Estudos de Gênero e a Teoria das Representações Sociais.

SELEÇÃO DE ALUNOS


Para participar do Estudos em Psicologia Social: Olhares sobre corpo, mídia e envelhecimento das mulheres”. Essa atividade tem como objetivo proporcionar aos participantes um espaço de discussão teórica e metodológica acerca da temática “corpo, mídia e envelhecimento das mulheres”, tendo como base a Psicologia Social Crítica e as perspectivas afins.

O grupo ocorrerá às quartas-feiras (17h30min), com frequência quinzenal e será mediado pela mestranda Mauren de Vargas Minato, com coordenação da Profª Adriane Roso.

Inscrições até dia 26 de março através do e-mail maurendevminato@yahoo.com.br  Seleção ocorrerá dia 28 de março, às 17h30min, sala 302.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Reinício dos encontros do grupo de mulheres

Grupos de Fortalecimento (Empoderamento) de Mulheres

Estão abertas as inscrições para mulheres que queiram participar de um grupo de reflexão sobre saúde das mulheres, com o objetivo de fortalecer/empoderar mulheres para lidarem com as dificuldades do cotidiano, preparando-as para melhor lutar por seus direitos e por maior qualidade de vida. Podem inscrever-se mulheres maiores de 18 anos (sem limite de idade), interessadas em discutir temas como: relação conjugal, sexualidade, família, HIV/Aids, educação dos filhos, menopausa,  e outros de seu interesse. As mulheres selecionadas a participar integrarão um dos grupos que já está em andamento na clínica no Curso de Psicologia. Serão formados novos grupos quando não houver mais vagas nos grupos já existentes.
Os grupos ocorrem uma vez por semana, com duração de uma hora, à tarde. As inscrições estão abertas na CEIP (Centro de Estudos e Intervenções em Psicologia) da UFSM, que fica no Prédio de Apoio Didático e Comunitário (antigo Hospital Universitário), na rua Floriano peixoto, 1750. Mais informações pelo telefone (55) 3220-9229 ou pelo e-mail gruposdemulheres@gmail.com
Projeto de Extensão vinculado ao Grupo de Pesquisa Saúde, Minorias Sociais e Comunicação”, com apoio dos recursos obtidos no Edital PROEXT 2011 – MEC/SESu - EDITAL Nº 04 PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.

quinta-feira, 1 de março de 2012

8 de março: para além das flores

Adesivo: https://docs.google.com/document/d/1_FbgjJpEvndwQS9kmipyHn7bOBZmE7Cr69opNEqLtOc/edit
Marca páginas: https://docs.google.com/document/d/1PM07-XPyUjwUyH3JkH8aqSwUOTsctB4SCWIDJx5jCEY/edit

Banner Espaços de Compartilhamento: O Grupo como Dispositivo de Empoderamento

https://docs.google.com/presentation/d/1q3wqCSJ5gNod2jW-acLQxE2I4tmSXknGcW8uEHD7TPM/edit
Apresentado na JAI, outubro de 2011.

Apresentação do trabalho "Reflexões acerca do dispositivo grupal: direitos das mulheres"

https://docs.google.com/presentation/d/17ULxSyPIOBz-ztkF9UVi4THBhUupaVDTujEM7q_sjwg/edit

Apresentado no CBEU, em novembro de 2011.

Trabalho Espaços de Compartilhamento: O Grupo como Dispositivo de Empoderamento

https://docs.google.com/document/d/1X70fKsAVGdzTV9FAE30Tblp-hda8FD2R_G-Q-IqaBt8/edit

Trabalho apresentado na Jornada Acadêmica Integrada da UFSM, em outubro de 2011.

Trabalho "Reflexões acerca do dispositivo grupal: direitos das mulheres"

https://docs.google.com/document/d/1XvrCrbrIwbmP_FftamZ4tgBcwQ-Md8nUV8hlQx7NeNA/edit

Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), em novembro de 2011, na cidade de Porto Alegre.

Projeto de pesquisa "Saúde Sexual e Reprodutiva das Mulheres: o Grupo como Dispositivo"

https://docs.google.com/document/d/1aU6zCnZ8CVGYH6Ur-vOkncfKCaZSCWGc9Tu3L4enz44/edit

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mulheres conversando sobre saúde: gênero, sociedade e família na contemporaneidade

Resumo de Trabalho De Conclusão de Curso, seguido do link para acessa-lo:
(Cópia parcial ou completa deve ser feita mediante citação da fonte. Por favor, preserve os direitos autorais)

Gass, R. (2011). Mulheres conversando sobre saúde: gênero, sociedade e família na contemporaneidade.
[Orientadora: Prof. Drª Adriane Roso]. Trabalho de Conclusão de Curso
Curso de Psicologia, Universidade Federal de Santa Maria.  Santa Maria, 15 de dezembro de 2011.
 Resumo
Tomando como eixo interpretativo o conceito de gênero, a presente pesquisa objetivou conhecer e analisar as narrativas de um dos grupos de empoderamento de mulheres da 3ª edição do projeto de extensão “Direitos sexuais e reprodutivos: Conversando sobre saúde”, enfocando as representações sobre família e as estratégias de cuidado de si e do outro relativas à saúde. Essa pesquisa é uma ramificação de um projeto intitulado “Saúde Sexual e Reprodutiva das Mulheres: O Grupo como Dispositivo”, vinculado ao Grupo de Pesquisa “Saúde, Minorias Sociais e Comunicação”. Configura-se como pesquisa-intervenção, na qual uma das pesquisadoras atuou como mediadora/observadora do grupo em questão. Foram selecionados os 11 primeiros encontros do grupo para serem analisados. Para a análise dos dados qualitativos foi empregada a escuta clínica, trabalhando com a atenção flutuante, para identificar as características dos discursos, assinalar os elementos periféricos e as particularidades da argumentação. Foram feitas inferências e interpretações a propósito dos objetivos da pesquisa, a partir da perspectiva da Psicologia Social Crítica, especialmente recorrendo a ideias e conceitos advindos da Teoria das Representações Sociais e dos Estudos de Gênero. Também o conceito de “cuidado de si” (FOUCAULT, 2009) foi utilizado para aprofundar a análise. O grupo se mostrou um espaço potencializador para reflexões acerca de subjetividades e gênero, possibilitando que as mulheres se expressassem, compartilhassem suas vivências e se comprometessem umas com as outras. Como resultado, elas desenvolveram estratégias de auto-cuidado e fortaleceram laços sociais.
Palavras-Chave: Psicologia Social, Psicologia de Grupos, Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos,
Família.
https://docs.google.com/document/d/1Ts5A3WpWy0jEQj2Kn1uqZxJ_JyBHwXho0OKqMZIhf7Q/edit